quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tanto amar

Amo tanto e de tanto amar
Acho que ela é bonita...

Tem um olho que não está
Meus olhares evita
E outro olho a me arregalar,
Sua pepita.

A metade do seu olhar
Está chamando pra luta, aflita
E metade quer madrugar
Na bodeguita

Se os seus olhos eu for cantar
Um seu olho me atura
E outro olho vai desmanchar
Toda a pintura

Ela pode rodopiar
E mudar de figura
A paloma do seu mirar
Virar miúra

É na soma do seu olhar
Que eu vou me conhecer inteiro
Se nasci pra enfrentar o mar
Ou faroleiro

Amo tanto e de tanto amar
Acho que ela acredita
Tem um olho a pestanejar
E outro me fita

Suas pernas vão me enroscar
Num balé esquisito
Seus dois olhos vão se encontrar
No infinito

Amo tanto e de tanto amar
Em Manágua temos um chico
Já pensamos em nos casar
Em Porto Rico - Chico.


Ah, Chico. Beleza toda. Faz uns três anos, que toda vez que escuto essa música, não sei o porquê, lembro de um moço de cabelos longos que conheci e que vejo quase frequentemente.


Voz de criança.

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Acho mesmo que a essa hora, eu precisava apenas de um livro, um grafite e silêncio. Aquele silêncio que sempre é quebrado pelo ruído quase inaudível que você faz quando ri. Aquele riso largo, generoso, que contagia tanto que só de lembrar da vontade de rir também. Ah como eu tenho saudade de você, meu bem. De estar presente quando eu sei que você precisa de alguém pra, apenas, tocar em sua mão...
Fazer questão de caber nos abraços, nos braços. Tenho saudade de ri das mesmas besteiras de sempre, da cumplicidade, aquela que não precisa de público pra acontecer.
Achar que podia ir mais longe e não sair do lugar, tá desculpado.
Sinto saudade apenas pelo tanto gostar que era forte ao ponto de querer apertar tanto num abraço, proteger tanto, e chegar a fazer sumir. Dele apenas gosto...
Dele apenas gosto. Ah, e não esqueça de deixar longe de você os sete ventos.
Repito, como o caio, toda noite: não se perca de mim. -
me.



bye :*



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